sexta-feira, 24 de outubro de 2008

e-Xyon administra mais de 1,2 milhão de processos

FONTE: COMARCA MUNDO JURIDICO
DATA DA NOTÍCIA: 14/10/2008

Gestor Jurídico atende necessidade das empresas de gestão de riscos jurídicos
A e-Xyon, empresa brasileira de Gestão de Riscos Jurídicos, que já gerencia mais de 1,2 milhão de processos, está ampliando sua atuação na prestação de serviços de gestão jurídica para departamentos jurídicos e escritórios. A companhia está expandindo suas soluções para o segmento de mercado de Recuperação de Créditos e Análise de Contratos.

Isso inclui a adequação das empresas e escritórios à Lei 11.638. A lei, semelhante à Lei Sarbanes- Oxley, foi promulgada em dezembro de 2007, entrou em vigor em janeiro de 2008 e deve ser aplicada nos balanços que serão divulgados a partir do primeiro trimestre de 2009.

Na prática, a nova lei muda a forma de se avaliar ativos, passivos e riscos. Essa lei se aplica às empresas de capital aberto e de capital fechado de grande porte e obriga a todas a seguir padrões internacionais de transparência nas práticas contábeis.

A e-Xyon possui uma completa plataforma de serviços para Gestão de Riscos Jurídicos. “Isto permite às empresas e escritórios realizarem um completo diagnóstico jurídico e fazer a gestão de suas carteiras de forma contínua e consistente” explica Victor Rizzo, gerente de Negócios da e-Xyon.

LINK: http://www.exyon.com.br/component/content/article/41-mercado-de-capitais/70-e-xyon-administra-mais-de-12-milhao-de-processos.html

COMENTÁRIO: Se consideramos que no país o judiciário como um todo tem cerca de 45 milhões de processos, a e-Xyon gerencia cerca de 2,7% deste total. Isoladamente a empresa gerencia mais processos do que diversos tribunais estaduais do país.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sinopse Internacional - Outubro 2008

FONTE: BNDES
DATA DA NOTÍCIA: 01/10/2008

Publicação semestral do BNDES, em seu número 10, aborda o panorama mundial da economia, incluindo temas como a evolução dos preços das commodities, histórico dos índices das bolsas entre 2006 e 2008, taxa de juros média dos Federal Funds, desempenho da economia mundial e previsões de crescimento, composição do PIB mundial dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, desedobramentos da crise subprime, aceleração da inflação mundial, evolução do comércio exterior brasileiro com detalhes sobre a exportação do etanol e uma matéria especial, bastante detalhada, sobre o panorama dos fundos soberanos.

LINK: http://www.bndes.gov.br/conhecimento/publicacoes/cataologo/sinopse_intl.asp

COMENTÁRIO: Como sempre a publicação do BNDES, permite ter uma visão ampla e bem fundamentada da evolução da economia mundial. Este número apresenta na, página 8, as estatísticas de citei em meu comentário ao post anterior do André Lauria, sobre o PIB dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Para resumir, em 1998, o PIB dos países emergentes e em desenvolvimento representava 58% do PIB dos países desenvolvidos. Em 2008, esta relação será de 81%. Existem duas tendências muito importantes em curso. No mesmo período, o PIB dos países desenvolvidos apresentou uma queda de cerca de 13%, enquanto que o PIB dos emergenteres e em desenvolvimento apresentou um aumento na ordem de 22%. A previsão é que os dois valores iriam se igualar entre 2018 e 2020. Com a crise nos países desenvolvidos, é possível que esta previsão se antecipe. A médio prazo estamos falando de uma maior participação dos países em desenvolvimento na economia e nas decisões mundiais e uma maior equilibrio da riqueza no mundo. Ná página 9 são apresentados alguns gráficos do lucro líquido dos principais bancos americanos, o que permite entender melhor a crise subprime.

Veja também a edição anterior: Sinopse Internacional - Janeiro 2008

Victor Rizzo - Blog Nossos Negocios

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A ascensão do resto do mundo: os desafios da Nova Ordem Mundial

FONTE: Der Spiegel
DATA DA NOTÍCIA: 3/10 /2008

Os Estados Unidos não são mais capazes de suportar a crise mundial. Mas quem assumiria o seu lugar? A Rússia, o Brasil, a China e a Índia estão em ascensão, mas eles estão competindo também com a Europa e os Estados Unidos por recursos naturais finitos.

Estamos vivendo uma era na qual não há uma única potência dominante. O globo está acossado por crises (...). Nenhum país é capaz de elaborar soluções para problemas desse tipo. Nem mesmo as Nações Unidas estão a altura dessa tarefa.

Quais são as potências decisivas nesta nova ordem mundial? Os Estados Unidos, a Rússia, a Índia, a China, o Brasil e a União Européia estão sem dúvida entre elas. É interessante que estes países estejam se aproximando cada vez mais. A atual crise financeira demonstrou como as relações entre eles se aprofundaram. Outras similaridades são também reveladoras. Com a exceção dos europeus, cada um desses países contém aspectos do primeiro, do segundo e do terceiro mundo. Na megalópole Mumbai, por exemplo, a maior favela da Ásia fica ao lado de uma próspera área econômica. Uma pessoa que faça uma viagem pela Rússia encontrará tanto uma riqueza impressionante quanto uma pobreza absoluta. Até mesmo nos Estados Unidos, o país mais rico do mundo, parte da população luta para ter um padrão decente de vida. Esses países não são nem inimigos nem amigos uns dos outros; eles são "frenemies", competidores na busca por escassos recursos mundiais. Eles asseguram aos seus povos que são capazes de modelar a próxima ordem global e de garantir o futuro bem-estar da população, mas as respectivas idéias de futuro podem variar bastante. (...). As elites produtivas sabem que onde houver favelas haverá "cidades fracassadas" e "Estados fracassados".

Novas alianças que jogam os países uns contra os outros não serão capazes de resolver os desafios do século 21. Novas formas de cooperação internacional, consulta e compromisso precisarão desempenhar um papel central em um mundo multipolar. (...). Somente um futuro comum - "mudança através do bom relacionamento" e não "um choque de futuros" - poderá nos impulsionar para adiante.

LINK:http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2008/10/03/ult2682u960.jhtm

COMENTÁRIO: Texto bem interessante este do Wolfgang Nowak, ligado ao Deutsche Bank. O conceito de "frenemies" reforça a responsabilidade global que os países de destaque passam a ter em um mundo multipolar e a necessidade de cooperação entre eles. É para pensar muito quando ele coloca que somente um futuro comum poderá nos impulsionar para adiante. Desafios complexos: novas soluções ou o antigo que nunca conseguiu ser feito direito?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Prefeitura de São Paulo arrecada R$ 37 milhões com créditos de carbono

FONTE: ULTIMO SEGUNDO (VALOR ON LINE)
DATA DA NOTÍCIA: 25/09/2008

A Prefeitura de São Paulo arrecadou 13,69 milhões de euros (R$ 37 milhões) durante o leilão de créditos de carbono realizado nesta quinta-feira na BM & FBovespa. Ao todo, foram vendidos 713 mil créditos, também chamados de RCEs (Redução Certificada de Emissões), ao preço de 19,20 euros, o que representa um ágio de 35,21% sobre o valor inicial, de 14,20 euros.
Das dez instituições que participaram do leilão, oito fizeram ofertas. A dona dos lotes vencedores foi a empresa suíça Mercuria Energy Trading, baseada em Genebra.Do total de créditos arrematados, 454.343 são oriundos de um projeto do Aterro Sanitário Bandeirantes (zona norte), enquanto que os 258.657 créditos restantes vieram do Aterro Sanitário São João (zona leste).
O leilão foi acompanhado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e pelo presidente do Conselho de Administração da BM & FBovespa, Gilberto Mifano.
LINK:http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2008/09/25/prefeitura_de_sao_paulo_arrecada_r_37_milhoes_com_creditos_de_carbono_1938842.html

COMENTÁRIO: Um bom exemplo a ser seguido por outras prefeituras. E não estamos apenas em ser ambientalmente correto, mas sim de reforçar o caixa das prefeituras.