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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O legado da Wikipédia

FONTE: ÉPOCA NEGÓCIOS
DATA DA NOTÍCIA: 16/12 /2008

Quarto site mais acessado do mundo, a enciclopédia online em que qualquer pessoa pode editar os verbetes tem muito a ensinar às empresas que querem entrar na era da colaboração.
Wikipédia vem da expressão havaiana wikiwiki, que significa rápido. E rapidez é mesmo a sua marca. Às 23h03 de 4 de novembro (2h03, no horário de Brasília), por exemplo, o verbete sobre as eleições americanas já registrava a vitória de Barack Obama. Essa agilidade, associada à vasta gama de assuntos tratados, transformou a Wikipédia, de um projeto de enciclopédia online em inglês escrita e editada pelos próprios leitores, em um fenômeno global. Em oito anos, virou o quarto site mais visitado do mundo, com 300 milhões de páginas vistas por dia. Existem wikipédias em 253 línguas e a maior é no idioma inglês, com 2,6 milhões de verbetes. Mas por trás dessa grande operação há uma organização enxuta, num modelo de negócios inusitado. Com 22 funcionários, a Wikipédia conta com milhares de editores voluntários. Gasta por ano US$ 4,6 milhões, dinheiro obtido com doações que vão de poucos dólares a cheques de cinco dígitos. No início de novembro, a Wikimedia, fundação responsável pela enciclopédia, lançou uma campanha para arrecadar US$ 6 milhões e conseguiu quase a metade em dez dias. O segredo? A chance de fazer parte da missão de tornar o conhecimento acessível a qualquer um – e de forma gratuita.

LINK: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG85268-8377-22,00-O+LEGADO+DA+WIKIPEDIA.html

COMENTÁRIO: Este é mais um dos bons exemplos da era da internet. Embora ele tenha alguns traço particulares de negócios na internet, como o conceito de colaboração, tão importante na Web 2.0, tem alguns outros elementos que são, ou deveriam ser, comuns a muitas empresas de sucesso. A simples leitura do artigo permite identificar estes elementos.
Em primeiro lugar ele se baseia em um senso de oportunidade e num modelo de negócio inovador. A partir dai criou um visão estratégica. O negócio é baseado em conhecimento e em agilidade e velocidade da informação. Possui um gestão eficiente e custos bem controlados. Estes elementos já constavam em muitos dos manuais de negócio da década de 80. Muitas empresas entretanto não alcançam o seu potencial por não conseguirem conjugar todos elementos em seus negócios. Assim temos empresas com boa visão estratégica mas lentas e mal geridas. Temos empresas com um bom modelo de negócio mas sem controle de custos eficientes etc.
O que realmente é novo na era da internet é o conceito de colaboração, que faz com que a empresa ganhe dinheiro tendo milhares de colaboradores anônimos trabalhando de graça (sem salário, benefícios, inss, fgts, pis, confins, pasep). Certamente um sonho dourado de muitos empresários : )).
De toda a forma Jimmy Wales foi um visionário e sua empresa alcançou um sucesso merecido. É verdade, como diz a materia, muitas empresas tem que aprender antigas e novas lições com a Wikipédia.
Uma coisa entretanto faz pensar. Se em oito anos a Wikipédia é o 4º site mais acessado do mundo, qual será o seu tamanho em 2020? De minha parte, sempre que tenho que fazer uma pesquisa sobre algum tema, começo sempre com a Wikipédia. É sempre um bom começo, trazendo os conceitos básicos e boas referências para aprofundamento.
É por falar nisto, quem quiser saber um pouco mais sob Web 2.0, basta dar uma olhada na Wikipédia.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

e-Xyon administra mais de 1,2 milhão de processos

FONTE: COMARCA MUNDO JURIDICO
DATA DA NOTÍCIA: 14/10/2008

Gestor Jurídico atende necessidade das empresas de gestão de riscos jurídicos
A e-Xyon, empresa brasileira de Gestão de Riscos Jurídicos, que já gerencia mais de 1,2 milhão de processos, está ampliando sua atuação na prestação de serviços de gestão jurídica para departamentos jurídicos e escritórios. A companhia está expandindo suas soluções para o segmento de mercado de Recuperação de Créditos e Análise de Contratos.

Isso inclui a adequação das empresas e escritórios à Lei 11.638. A lei, semelhante à Lei Sarbanes- Oxley, foi promulgada em dezembro de 2007, entrou em vigor em janeiro de 2008 e deve ser aplicada nos balanços que serão divulgados a partir do primeiro trimestre de 2009.

Na prática, a nova lei muda a forma de se avaliar ativos, passivos e riscos. Essa lei se aplica às empresas de capital aberto e de capital fechado de grande porte e obriga a todas a seguir padrões internacionais de transparência nas práticas contábeis.

A e-Xyon possui uma completa plataforma de serviços para Gestão de Riscos Jurídicos. “Isto permite às empresas e escritórios realizarem um completo diagnóstico jurídico e fazer a gestão de suas carteiras de forma contínua e consistente” explica Victor Rizzo, gerente de Negócios da e-Xyon.

LINK: http://www.exyon.com.br/component/content/article/41-mercado-de-capitais/70-e-xyon-administra-mais-de-12-milhao-de-processos.html

COMENTÁRIO: Se consideramos que no país o judiciário como um todo tem cerca de 45 milhões de processos, a e-Xyon gerencia cerca de 2,7% deste total. Isoladamente a empresa gerencia mais processos do que diversos tribunais estaduais do país.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Falta de mão-de-obra freia empresas em emergentes, diz relatório

FONTE: BBC BRASIL
DATA DA NOTÍCIA: 23/09/2008

Um levantamento realizado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU, na sigla em inglês) afirma que executivos acreditam que o principal empecilho para o crescimento de suas empresas nos países emergentes é a falta de mão-de-obra qualificada.

Mais de 1,3 mil executivos foram ouvidos no levantamento, que é um dos maiores já realizados sobre como as empresas avaliam as condições que enfrentam para fazer negócios em 15 países emergentes, entre eles o Brasil.
Quase um em cada quatro executivos, 23% deles, diz acreditar que a falta de mão-de-obra qualificada é um grande problema para suas empresas nesses países.
Cerca de 75% dizem acreditar que esse é pelo menos um empecilho de importância moderada.

LINK: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080923_pesquisaeiu_emergentesrg.shtml

COMENTÁRIO: Este assunto já tinha sido assunto de outros post do blog. Vide os links


Basicamente estamos falando em deficiências do sistema de educação e do gargalo que isto gera para o crescimento econômico. A má notícia é que este gargalo não se resolve de uma hora para outra. Temos que investir em educação agora para que o pais tenha uma mão de obra suficiente e de boa qualidade daqui a 15 anos. A formação de bons profissionais não se dá forma rápida. No caso de executivos isto exige, alêm de uma boa formação, tempo e experiência, erros e acertos, oportunidade de experimentar e aprender. Não se formam executivos em apenas bancos de MBA.
Veja também o artigo : "Falência do ensino e destruição do Futuro" no Site - O Futuro Começa Agora.
Victor Rizzo - Blog Nossos Negócios

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Inovação só existe quando se cria valor

FONTE: ÉPOCA
DATA DA NOTÍCIA: 25/06/2008

Para o professor de Gestão de Inovação na Universidade de Brighton, o Brasil deve aperfeiçoar as práticas de gestão da inovação para continuar crescendo. Howard Rush, 45 anos, é um acadêmico com pé no mercado. Ele se preocupa em estabelecer um fluxo de idéias constante entre as salas de aula e a indústria. Segundo Rush, é assim que a academia cumpre seu papel de forma mais plena. “A inovação só existe de fato quando se cria algum valor a partir da aplicação prática de uma idéia”, diz. O professor estará no Brasil no dia 25 de junho para uma palestra organizada pelo British Council sobre as boas práticas da Gestão da Inovação.

LINK:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI6721-15246,00-INOVACAO+SO+EXISTE+QUANDO+SE+CRIA+VALOR.html

COMENTÁRIO: O tema inovação é extremamente atual em uma sociedade movida a informação e intimamente associado a competitividade das empresas e do país. A inovação permite também produzir produtos com maior conteúdo tecnológico e valor agregado.

Em pesquisa citada em artigo de autoria de Clemente Nóbrega publicado pela Epoca Negócios (outubro 2007) o Brasil ficou em 40º lugar no ranking de índice global do Insead para medir a capacidade de criar um ambiente estimulande a inovação. O artigo Clemente Nobrega é muito interessante discute também as condições necessárias a inovação. Veja em http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG79418-8374-8,00.html

Uma forma de se medir o grau de inovação de um país pode também ser pela quantidade de patentes requeridas. Neste quesito o Brasil também não apresenta um desempenho muito destacado, conforme pode ser visto na tabela abaixo.

De acordo com estes dados podemos verificar que o número de pedidos de patentes por residentes no Brasil não é expressivo dentro de um cenário global. Se compararmos este número com a população do país, fica evidente que a produção de patentes do Brasil é pífia em relação aos demais países.
Se agora compararmos os dados de pedidos de patente por milhão de habitantes com a renda per capta, veremos que existe um forte correlação entre estes dois números, indicando que uma maior quantidade de patentes está associada a renda per capta mais elevada.


No ramo de Nanotecnologia por exemplo, segundo Marcelo Tredinnick, examinador de patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) (citado em http://inovativa.blogspot.com/), no Japão, por meio da Japan Patent Office (JPO), já foram concedidas até hoje 589 patentes em nanotecnologia, para mais de 1,8 mil depósitos. Na Europa, foram concedidas 350 pela European Patent Office (EPO) e, nos Estados Unidos, 286 pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO). No Brasil, o INPI concedeu, até o momento, apenas 13 patentes.

Temos entretanto também alguns bons exemplos, quando existe investimento, como o citado pelo estudo "Mapeamento Tecnológico do Biodiesel e Tecnologias Correlatas sob o enfoque dos pedidos de patentes”, da pesquisadora Cristina d’Urso de Souza Mendes, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Segundo o estudo, os pedidos brasileiros de patentes relacionados ao biodiesel cresceram dez vezes, passando de dois para 20, entre 2003 e 2006. No mesmo período, o total de depósitos no mundo subiu menos de cinco vezes, saindo de 90 para 427 no mesmo período. O resultado desta evolução é que, no ranking internacional, o Brasil passou da 13ª posição em 2003 para o 5º lugar, em 2006, atrás apenas dos quatro países citados acima.
A pesquisa acima mostra uma clara relação entre investimentos e inovação. Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento no pais são da ordem de 0,4% do PIB. Um volume baixo se comparado a países como a Corea, onde os investimento em inovação chegam a 3% do PIB.

Em resumo, inovação é resultante de educação e investimento. Inovação gera desenvolvimento econômico. Inovação é criatividade aplicada e tornada útil.
Veja também o site do Centre for Research in Innovation Management no link abaixo:
http://centrim.mis.brighton.ac.uk/
Veja també o artigo publicado por Daniel Roedel em Considerações sobre o Brasil e a Sociedade do Conhecimento
Victor Rizzo - Blog Nossos Negocios

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Eficiência de CFOs em gestão de risco não chega a 50%, diz estudo

FONTE: DECISION REPORT
DATA DA NOTÍCIA: 19/06/2008

A importância dada à gestão de risco já não é lá grande coisa, ocupa o 9º lugar em uma lista com 10 itens. No entanto, é a eficiência dos CFOs (Chief Financial Officer) nesse quesito que gera preocupação, apenas 45% em um grau de importância 67% na agenda dos executivos. Os dados são do IBM Global Business Services - Estudo global de CFOs 2008, que entrevistou cerca de 1.200 CFOs e executivos financeiros de todo o mundo.

LINK:http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2642&sid=20

COMENTÁRIO: Se é verdade que os Gestores das empresas sofrem pressões de todos os lados e desta forma possuem dificuldade de priorização, por outro lado, a gestão de risco não é uma atividade isolada, mas sim deve permear toda a cultura da empresa. Cada projeto, cada processo deve ser analisado sob o ponto de vista de seus riscos potenciais e respectivas medidas de contenção. Todos as equipes devem conhecer as técnicas básicas de análise de risco como forma de prever as possíveis consequências e impactos de suas atividades. A análise de risco deve ser uma ferramente básica de planejamento e gestão no dia-a-dia.
Quem quiser mais informações sobre gestão de risco de negócios, pode encontrar no link abaixo um bom e simples exemplo de práticas de gestão de risco.
nossos negocios victor engert rizzo gestão de riscos negocios

sábado, 31 de maio de 2008

Gestão de projetos cresce e se profissionaliza

FONTE: ITWEB
DATA DA NOTÍCIA: 30/05/2008

A gestão de projetos já assume um papel estratégico dentro das companhias instaladas no País, de acordo com um estudo realizado pelo Project Management Institute Brasil (PMI), entidade internacional que regulamenta os executivos do setor. O trabalho constatou que o grau de profissionalização nessa área é crescente e que o monitoramento de projetos é cada vez mais valorizado dentro das empresas.
O “Estudo de Benchmarking em Gestão de Projetos”, realizado com 184 empresas (entre elas, Petrobrás, Nestlé, Vale, IBM e Lojas Renner), concluiu que 65% dos responsáveis por essa área possuem a certificação PMP (Project Management Professional) conferida pelo PMI. Segundo a entidade, são mais de 4 mil pessoas capacitadas no Brasil, e o número cresce ano a ano.

LINK: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=48327

COMENTÁRIO: Na onda da ISO 9000 o Brasil ocupou um lugar de destaque na América Latina. Agora é a vez da Gestão de Projetos. Aumenta a confiabilidade, melhora os resultados e reduz os prazos dos projetos. O velho objetivo: prazo, custo e qualidade pode ser melhor alcançado com a profissionalização dos gestores de projetos.

Basiléia II: vantagens competitivas com os novos parâmetros de gestão de risco

FONTE: FINANCIAL WEB
DATA DA NOTÍCIA: 27/05/2008

Mudanças serão profundas nas relações e no “modus operandi” do mercado financeiro
A publicação das novas regras do Acordo de Basiléia II pelo International Basel Committee on Banking Regulations and Supervisory Practices (Comitê de Basiléia), tem indicado um horizonte de mudanças e oportunidades na gestão de riscos, para o qual as instituições financeiras precisam se precaver. Para atender os anseios globais, o Banco Central deu início a um processo de adequação da legislação vigente, fazendo um mapeamento de novos critérios cabíveis às operações conduzidas por essas instituições. Em contrapartida, elas precisam se antecipar e identificar os fatores de riscos para preparar os dados que serão acrescentados aos sistemas, garantindo que as operações estejam em pleno funcionamento até julho de 2008.

LINK: http://www.financialweb.com.br/noticias/index.asp?cod=48249

COMENTÁRIO: O tema Gestão de Riscos de Negócios vem ocupando cada vez mais espaço nas empresas. Trata-se de estabelecer procedimentos que permitam mapear os riscos pontenciais, qualificar os tipos de risco, quantificar o impacto dos riscos, monitorar o ambiente externo e interno, estabelecer medidas e prevenção e contingência e por fim, comunicar esta visão dentro de toda a empresa, estabelecendo uma cultura de análise de riscos de negócios. A ABNT lançou recentemente uma norma relacionada ao tema Gestão de Continuidade de Negócios(NBR 15999-1).