sábado, 21 de junho de 2008

Why Saudi Arabia's King Wants to Dampen Oil Prices

FONTE: DER SPIEGEL
DATA DA NOTÍCIA: 06/17/2008

Consumers aren't the only ones being hit by high oil prices. Now that the oil shock has reached producing countries, Saudi Arabia has called a crisis summit this weekend in an effort to find concerted solutions that could push barrel prices down.Others would be overjoyed to be earning a $1 billion a day, and to have good reason to expect that number to climb to $2 billion a day next year.
But Abdullah bin Abdulaziz al-Saud seems less than thrilled these days, and the newly tense atmosphere at the Saudi Petroleum and Natural Resources Ministry in Riyadh is a reflection of his mood. Early last week, the Saudi king decided that enough had been said about the oil price, and that it was time for action. He invited the world's petroleum elite to attend a meeting at his summer residence on the Red Sea, and this time he wants everyone on the list to attend: the heads of state and relevant cabinet ministers of oil-producing countries and the biggest oil consumers, the heads of ExxonMobil, Shell and Gazprom, and bankers from Merrill Lynch, Citigroup and Lehman Brothers. The meeting, to be held at the Royal Palace on the Corniche in Jiddah, Saudi Arabia, is scheduled for June 22.

LINK: http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,560215,00.html

COMENTÁRIO: A rápida elevação dos preços do petróleo pode ser um dos principais fatores relacionados a uma possível recessão em escala global. Dentro deste cenário restritivo, as economias nacionais tendem a não realizar todo o seu potencial de crescimento, com impacto direto na lucratividade das empresas.

Além disto, a extrema elevação e volatilidade observadas recentemente nestes preços tendem a aumentar a instabilidade política e reforçar ações especulativas, devido ao aumento da incerteza verificada no mercado, o que por sua vez, não contribui para a manutenção do crescimento que a economia mundial vem experimentando nos últimos anos.

Assim, a reunião convocada por Abdulaziz al-Saud parece ser uma tentativa de alinhar as expectativas a respeito do assunto e diminuir a volatilidade atual do mercado na busca de um relativo eqüilíbrio entre oferta e demanda que possa ajudar na maximização dos lucros a médio e longo prazos.
Resumindo: recessão, inflação, instabilidade política e potenciais conflitos são desfavoráveis para os negócios de todas as empresas e o Rei Abdulaziz resolveu chamar os princiais players mundias para esfriar um pouco a especulação e trazer o mercado a patamares razoáveis.
Em tempo; quem também vai estar presente é o Presidente da Petrobrás.
Colaborou -André Lauria
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Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho minhas dúvidas sobre a verdadeira intenção do Rei do Petróleo. Há algum tempo há suspeitas sobre a capacidade de manter a produção dos poços ativos. Já não é segredo que os maiores poços estão sendo injetados com água pressurizada para manter a vazão de extração. Suspeita-se os maiores poços do Oriente Médio já tenham ultrapassado o Pico de Hubert (Hubert peak of oil production) e que por isso não tem sido possível atender a demanda. O balanço anual de de petróleo mostra uma demanda não atendida há alguns anos. Contudo, parece que é a China que vai alterar o cenário. O fato de ter levado o preço dos combustíveis, derrubou temporariamente a alto do petróleo.
Entretanto, se os maiores poços do oriente estiverem mesmo no ramo descendente da curva de produção, essa contenção da cotação será temporária. Pessoalmente acredito que em breve voltaremos a ter altas recordes e que a curva de preço do petróleo só tende a subir entre um tombo e outro.